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Meta de 2021: manter as finanças saudáveis

2020 foi um ano difícil e desejamos que 2021 seja muito melhor, cheio de desejos realizados. Entretanto, o cenário para os próximos 12 meses ainda irá refletir muito da pandemia que se iniciou em 2020. Vamos conhecer alguns dados para mantermos nossas finanças saudáveis durante 2021!

Meta de 2021: manter as finanças saudáveis

Contexto:

Em nossa última newsletter, ressaltamos o quanto o ano que passou foi desafiador e como desejamos fortemente que 2021 seja um ano melhor e de conquistas para todos nós. Entretanto, é necessário analisar o que nos espera nos próximos 12 meses (e eles não parecem ter se distanciado muito do que presenciamos no fim de 2020). Tentamos refletir sobre alguns dados que podem dar uma dimensão melhor do que aguardar para esse ano tão esperado.

No geral, em 2021 ainda iremos observar muitos reflexos da pandemia que se iniciou em março passado. A situação sensível que alguns setores enfrentaram – e ainda enfrentam - impacta diretamente na percepção da população sobre o futuro, conforme veremos abaixo. Acreditamos que o novo ano que se inicia pedirá muita resiliência, confiança e otimismo. Vamos aos dados!

 

1) A Economia Criativa tentará se reerguer:

Quando atualizamos as perspectivas para a Economia Criativa ainda no auge da pandemia, vimos que as principais ações que os empresários do setor desejavam para enfrentarem a crise pairavam sobre a abertura de editais e maior patrocínio pelas empresas estatais. Entretanto, a situação financeira geral se manteve e as ações que ocorreram nesse sentido não parecem ter surtido muito efeito para o setor.

Além disso, ao fim do ano podemos observar com maior clareza o que já era possível inferir durante 2020: o setor criativo foi um dos setores mais atingidos pelas mudanças ocorridas após o início da pandemia. Os profissionais especializados em cultura, por exemplo, foram reduzidos pela metade. Atividades criativas de setores amplamente reconhecidos tiveram grandes quedas nos postos de trabalho, como o mercado editorial (-76,85%), artes cênicas e visuais (-43%) e cinema, música, fotografia, rádio e TV (-38,71%).

No gráfico a seguir, podemos perceber a queda nos trabalhadores informais da economia criativa, que representavam boa parte dos trabalhadores do setor. O corte de postos informais torna a situação ainda mais complicada, dada a falta de possibilidades posteriores. Lembrando que o índice de medo do desemprego ainda está 7 pontos acima da média histórica.

 

Trabalhadores_Economia_Criativa_Desemprego

Número de trabalhadores da Economia Criativa entre 2019-2020. Fonte: Itaú Cultural

 

2) Não estamos muito confiantes:

Com dados coletados na última semana de dezembro, questionou-se aos brasileiros qual a sua expectativa quanto a suas finanças durante os próximos meses. O resultado foi uma grande queda naqueles que imaginavam, no longínquo 2019, que sua situação econômica iria melhorar. Atualmente, 22% acreditam justamente no oposto, que sua situação econômica irá piorar nos próximos meses.

Torcemos para que boas notícias surjam e aumente a porcentagem de brasileiros que acreditam em uma melhoria de sua situação econômica. Neste meio tempo, é importante ressaltar a necessidade de se organizar financeiramente, buscando sempre a prevenção no caso de enfrentarmos algum cenário ainda mais complexo à frente.

 

Situação_Econômica_Confiança_Brasileiros

Perspectiva do brasileiro sobre a própria situação econômica. Fonte: DataFolha

 

3) Gestão financeira continua urgente:

A falta de gestão financeira é um problema recorrente para as empresas brasileiras. Com o início da pandemia, o acesso ao crédito foi facilitado tanto para pessoas físicas e empresas, o que poderá alterar o panorama financeiro dos que tiveram seus pedidos concedidos. No caso das pessoas físicas, devido ao prazo menor para pagamento do crédito concedido, é provável que a taxa de inadimplência atinja números recordes em breve. Já para as empresas, via de regra, os prazos para pagamentos são maiores, assim como os valores tomados.

O que se observou em 2020 foi que empresas que possuíam planejamento e maior conhecimento de suas finanças obtiveram linhas de crédito mais vantajosas e foram agraciadas com maior facilidade. Entretanto, enquanto a situação sanitária-econômico-financeira se manter irregular, é interessante não descartar uma nova possibilidade de utilização de crédito. Para isso, seria novamente necessário ter em mãos todos os dados financeiros da empresa, assim como um bom planejamento.

Tais fatores foram decisivos não somente para ter acesso ao crédito, mas também para a sobrevivência das empresas durante 2020. Uma análise mais criteriosa de gastos e uma gestão via fluxo de caixa tornaram-se obrigatórios. Erros comuns, como confundir gastos pessoais com gastos da empresa, por exemplo, são impensáveis em um contexto de crise como a que vivemos em 2020.

 

Conclusão:

Esperamos que 2021 seja um ano melhor, mas ele não virá sem dificuldade. Ainda temos de torcer por notícias melhores em diversos contextos, sempre torcendo pela plena recuperação daqueles que foram afetados pela pandemia que se iniciou em março passado. Para as empresas, uma coisa é certa: a gestão financeira não pode ser deixada de lado! Mantenha sempre a melhor gestão financeira, não baixe a guarda e cuide-se sempre :)

19 de Janeiro de 2021

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